Pra cada ida, há uma outra.
Do sentido pronto e reto (quero apenas)
uma atadura à vida sem nó.
Livres e loucas!
abelhas de ideias soltas
lambuzam-me afetos:
o doce mel de não estar só.
A gente escreve pra reinventar as palavras. O texto é uma gênese, por isso no princípio está o verbo. Cada vez que as repetimos, de algum modo voltamos ao berço das noções das coisas. E isso nos ajuda iluminar o futuro. É luz para nossos caminhos.
segunda-feira, 24 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Pr'aracaju
Vim passarar em Aracaju
- e fiquei
ninho que se arvora
- aqui farei
que caranguejo não tem asa,
eu sei!
Mas se eu caranguejava
foi no enquanto eu esperava
que te encontrei.
De Porto trago a alegria
- traguei
e aqui baforo novos ares
- arejei
que as fronteiras vão mais longe
eu sei!
Mas se eu não tenho asas
foi aventando que te amava
que aqui cheguei.
(O poeta me disse:)
"Passarim! eles passarão..."
- passarei
E nessas terras me coloco
- já disse que fiquei!
que saudade dá 'té em areia
eu sei!
Mas é amorando nova casa
que me habito, minha amada,
e em ti serei.
Assinar:
Postagens (Atom)